ENDOMETRIOSE e os cuidados com a DIETA

A Endometriose representa uma afecção ginecológica em que o tecido que reveste o útero, o endométrio, cresce anormalmente para fora do órgão, ocasionando dores, e em alguns casos, infertilidade.

É uma doença autoimune, portanto, tem um eixo emocional envolvido, requer um cuidado alimentar, intestinal, terapêutico, comportamental e hormonal.

Minha experiência clínica (como Nutricionista e como paciente) mostra que o tratamento deve ser multidisciplinar, com mudanças nos hábitos de vida, comportamentais e psicológicos, e alimentares.

Toda mulher com endometriose deve observar  seu intestino e usar estratégias para melhorar seu microbioma. Pode ser que essa mulher tenha um intestino preso, ou oscilante, ou tenha dores ao evacuar, ou viva com cólicas intestinais.

Nessas situações, probióticos e prebióticos, inulina e chlorella são muito importantes e promovem grandes resultados na manutenção do pH intestinal.

Vemos um grande benefício na redução ou retirada de açúcares, de carboidratos simples, de lácteos e de glúten, tanto para a questão do microbioma, quanto para o emocional dessa paciente.

Estratégias anti-inflamatórias são extremamente necessárias para evitar ou reduzir as dores: chás específicos como o uxi amarelo; chás calmantes, para manejo do estresse e alterações de sono; e os shots beneficiam a disposição dessa mulher e melhoram sua saúde intestinal e digestiva.

Cuidar do terreno biológico da endometriose é importante, pois é onde a doença se manifesta. Segundo a terapêutica floral, usamos os indutores frequenciais florais para “consertar” esse terreno, sem efeitos colaterais, e a longo prazo.

A resistência a insulina, a síndrome do pânico ou transtorno de ansiedade generalizada, a esteatose hepática, a insônia e alterações no padrão de comportamento alimentar, com tendência a compulsão alimentar são típicas do terreno biológico da mulher com endometriose.

Portanto, minhas queridas, não foquem apenas no tratamento hormonal como única possibilidade de controle da endometriose: está mais do que comprovado que esse controle deve passar pela terapêutica nutricional também!

SAÚDE DA MULHER (para nutris)

Antes de iniciarmos as melhores estratégias nutricionais para o manejo mais assertivo para Endometriose e Síndrome do Ovário Policístico, gostaria de compartilhar uma premissa no tratamento dos meus pacientes que tenho introduzido há algum tempo em meu consultório, que é a Nutrição Celular.

Para todos os casos, independente da questão a ser tratada, hoje meu foco nos atendimentos clínicos é Nutrir a célula do meu paciente e, essa Nutrição ou esse “estímulo” não necessariamente vai acontecer só com o ajuste alimentar, mas ele é imprescindível para termos bons resultados, sempre!

O que mais vemos, infelizmente, no momento da nossa anamnese, são pacientes se alimentando de uma maneira bem aquém às metas nutricionais e fisiológicas de um organismo, favorecendo, então, uma desnutrição celular. Toda doença aparece quando o ambiente está nutricionalmente desfavorável.

Como o ato de comer envolve muitos aspectos, como a questão comportamental, a questão econômica, a cultura e as crenças de cada ser humano, nós nutricionistas temos o papel de escutar com empatia nossos pacientes, porém, também, de estarmos sempre dispostos a estimula-los a mudarem certas condutas quando for realmente benéfico para cada situação fisiológica ou doença diagnosticada.

E é nesse aspecto que entram os Testes Nutrigenéticos, pois eles mostram de maneira bem assertiva o que o metabolismo daquele paciente realmente precisa ou deve evitar para prevenir doenças e para garantir ainda mais o estado de saúde.

Na nossa DGLive do dia 04/03 as 20h, passei um pouco da minha experiência para outros Nutricionistas, sobre as melhores condutas nutricionais e a visão da Nutrigenética, para ENDOMETRIOSE e SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO com foco no tema SAÚDE DA MULHER, em comemoração ao mês de março, mês da mulher!

Vamos ao assunto?

ENDOMETRIOSE

A Endometriose representa uma afecção ginecológica considerada comum, em que o tecido que reveste o útero, o endométrio, cresce anormalmente para fora do órgão, ocasionando dores, e em alguns casos, infertilidade.

Atinge cerca de 5% a 15% das mulheres no período reprodutivo.

Estima-se um total de 70 milhões de mulheres no mundo com endometriose! Muitas, nem sabem que apresentam essa condição clínica!

É uma doença autoimune, portanto, tem um eixo emocional envolvido, requer um cuidado alimentar, intestinal, terapêutico, comportamental e hormonal.

Embora a maioria dos tratamentos convencionais foque apenas na questão hormonal e cessação da menstruação, minha experiência clínica (como Nutricionista e como paciente) mostra que o tratamento deve ser multidisciplinar, com mudanças nos hábitos de vida, comportamentais e psicológicos, e na alimentação, principalmente.

Em relação à questão alimentar, e devido a sua classificação como doença autoimune, toda mulher com endometriose deve observar inicialmente seu intestino e usar estratégias para melhorar seu microbioma. A partir disso já podemos pensar numa possível situação de leak gut, algum tipo de doença inflamatória intestinal já instalada, intestino preso ou disbiose, má absorção de nutrientes importantes tais como vitamina D, complexo B, zinco, ferro, magnésio, entre outros…

A orientação padrão é repor vitamina D a valores próximos de 50 ng/dl até 80 ng/dl.  A grande maioria se beneficia de probióticos, mas indico conduta e manipulação individualizada. Os prebióticos, que são os alimentos para as nossas bactérias gram positivas, também fazem uma diferença muito significativa na qualidade intestinal e alcalinizam o pH intestinal, como a inulina, a Chlorella e fibras alimentares.

Vemos um grande benefício quando é reduzido o consumo de açúcares, de carboidratos simples, de lácteos e de glúten, tanto para a questão do microbioma, mantendo o pH intestinal básico, que é o ideal, quanto para o perfil psicológico e emocional dessa paciente, deixando-a menos estressada e menos ansiosa.

Aumentar as estratégias anti-inflamatórias ricas em fitoquímicos, são excelentes para detoxificação: chás diuréticos ou específicos como o uxi amarelo (melhora inclusive as dores); chás calmantes a noite, para manejo do estresse e alterações de sono; shots para imunidade ou anti-inflamatórios ao acordar podem beneficiar tanto a disposição dessa mulher para suas primeiras atividades do dia, quando melhorar a saúde intestinal e digestiva.

Cuidar do terreno biológico da endometriose é também muito importante, pois é onde a doença se manifesta; nisso temos, segundo a terapêutica floral quântica, indutores frequenciais para “consertar” esse terreno, sem efeitos colaterais, e a longo prazo.

A endometriose se enquadra no tipo de terreno onde podem estar associadas condições clínicas como a resistência a insulina, ou diabetes; a síndrome do pânico ou transtorno de ansiedade generalizada; a esteatose hepática; a insônia e alterações no padrão de sono e no comportamento alimentar, com tendência a compulsão alimentar. Esse tipo de terreno biológico está relacionado sempre à alteração no eixo hormonal.

Todas essas intervenções que citei acima, modulam a expressão dos nossos genes, favorecendo de certa forma, uma informação nova e positiva, ou seja, a epigenética modulando a genética.

Na Nutrigenética, com a avaliação do DNA dessa paciente por meio do teste nutrigenético, conseguimos evidenciar todos esses aspectos abordados nos seguintes genes:

TCF7L2 – RI e metabolismo das gorduras;

COMT – relacionado ao processo de dopamina no cérebro – COMT lenta OU rápida, proporcionarão aumentam os níveis de ansiedade, maiores chances de síndrome do pânico, dores crônicas, insônia, ou compulsões alimentares, dificuldade de controlar o que come, e aumento no consumo de doces;

CLOCK – ciclo circadiano – fome , saciedade, insulina e glicemia – o polimorfismo indica que é bom iniciar o dia com uma refeição do que fazer um JI, por exemplo;

VDR – metabolismo da VIT D – aumentam as necessidades de vitamina D e de cálcio;

IL6 – mediadores pró-inflamatórios – aumentar quantidade de ômega 3 / reduzir ômega 6;

HLA-0/DQ2.5 (predisposição muito alta) e HLA-3/ DQ8 (predisposição alta) – relacionado ao glúten e / ou predisposição a doença celíaca – reduzir o consumo de glúten;

MTHFR – metabolismo da VIT B – infertilidade / parto prematuro – dosar homocisteína e ácido fólico podem ajudar a identificar riscos cardiovasculares, e dificuldades de engravidar;

MCM6 – intolerância à lactose – sugiro observar intestino preso / urticárias / dermatites / dores de cabeça.

SINDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

Considerada uma doença endocrinológica caracterizada pelo aumento da produção de hormônios masculinos, o hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial; irregularidades nos ciclos menstruais e anovulação; ovários aumentados de tamanho e normalmente com cistos em seu interior, e resistência à ação da insulina ou alterações glicêmicas já instaladas.

A RI atinge de 50 a 70% das mulheres com SOP e 1 em cada 15 mulheres em idade reprodutiva tem essa condição clínica.

Além da questão glicêmica, da possível instalação de um diabetes tipo II e da RI, a SOP está associada com maiores riscos para desenvolvimento de câncer de endométrio e doenças cardiovasculares.

Normalmente é comum encontramos pacientes com SOP em quadros de sobrepeso para obesidade, compulsivas por doces e massas em geral, com gordura abdominal significativa e alterações nos níveis de glicemia, hemoglobina glicada, testosterona e lipidograma.

A “melhor conduta dietoterápica” é a redução no consumo de carboidratos simples da dieta; introdução de uma dieta low carb (entre 20 a 40% de carboidratos do VCT da dieta) e incremento nas fontes de proteínas magras e fibras. Dependendo da genética, estratégias de Jejum Intermitente podem ser positivas tanto para emagrecimento, quanto para melhora do perfil glicêmico.

Atualmente há uma linha questionando dietas low carb e cetogênicas, mostrando que um dos caminhos nutricionais possa ser o estímulo a adesão de uma dieta do Mediterrâneo, inclusive como forma de melhorar a expressão dos nossos genes e condições clínicas já instaladas.

Observar a frequência de consumo de leite e derivados, açúcares e glúten, pois acidificam o pH intestinal favorecendo alterações no microbioma, disbiose, leak gut, promovendo piora do quadro de estagnação e umidade na região ginecológica, segundo a medicina tradicional chinesa.

Se há alterações no microbioma podem acontecer alterações nos quadros de ansiedade, depressão, comportamento alimentar e, consequentemente, dificuldades na adesão ao tratamento nutricional.

Nesse caso, podemos introduzir algumas condutas fitoterápicas, para quem já é prescritor ou mesmo introduzir os florais quânticos, mas isso é assunto para outro texto!

No teste nutrigenético podemos observar tais condições citadas acima nos genes:

TCF7L2 – RI e metabolismo das gorduras

COMT – relacionado ao processo de dopamina no cérebro

CLOCK – ciclo circadiano

VDR – metabolismo da VIT D

IL6 – mediadores pró-inflamatórios

HLA-0/DQ2.5 e HLA-3/ DQ8 – relacionado ao glúten

MTHFR – metabolismo da VIT B

MCM6 – intolerância à lactose

PPARG – armazenamento de gorduras e metabolismo da glicose

FTO – relacionado a obesidade e maiores chances de DM tipo II

APOA2 – sensibilidade a gordura saturada e dislipidemias

AGT – regulação da pressão arterial

ACE – regulação da pressão arterial e sensibilidade a carboidratos

Para você que é apenas um curioso na área, com certeza todo esse conteúdo pode te ajudar a identificar como é importante comer bem para cuidar de uma determinada condição clínica e, principalmente, como a Nutrigenética pode melhorar todo esse quadro.

Já para os Nutricionistas que acompanharam esse texto ou mesmo a live, espero ter contribuído para sua conduta clínica, lembrando sempre, que cada caso é um caso, e que cada paciente deve ser acompanhado de maneira individualizada!

REMISSÃO DA ENDOMETRIOSE: é possível?

O resumo de uma VITÓRIA contra a ENDOMETRIOSE:

Você pode acessar o vídeo no meu IGTV @samiakeller OU acompanhar o relato pelo meu canal do Youtube: Sâmia Luccas.

“Senta que lá vem história”:

Final do ano de 2018 eu acordei com muita dor no baixo ventre no lado esquerdo. Foi a única dor realmente insuportável que tive da endometriose, mas na época nem imaginava que poderia ser isso.

Fiz os exames em 2019, por volta do mês de fevereiro, que foram ultrassom e ressonância magnética. A partir desses exames, nenhum médico afirmou de fato que eu poderia estar com endometriose; o diagnóstico não fechava.

Passei por vários médicos e todos achavam que eu tinha que fazer a operação, pois o ovário estava muito grande, havia miomas no útero e um possível sangramento na região. Cheguei a ir até o cirurgião, convencida de que não teria escapatória, mas fiquei um pouco decepcionada com a forma como ele conduziu a consulta, nem olhando os exames que foram necessários para um possível diagnóstico.

Foram solicitados exames pré-operatórios e me deu um estalo, onde decidi fazer por conta um novo exame de imagem e um novo marcador CA 125.

Os dois exames apresentaram uma melhora no quadro, uma redução no tamanho do ovário e uma redução no marcador e foi aí que eu decidi não operar e tentar um tratamento para estimular ainda mais essa redução ovariana.

Foi então que a minha cunhada, médica, porém não gineco, foi fundamental nessa história: ela me orientou a usar gestrinona e pentravam via vaginal, em doses mais altas do que o usual com o intuito de suspendermos a menstruação, e claro, reverter o quadro da forma mais rápida possível. Lembro bem da ansiedade dessa época de esperar em poucos meses um resultado milagroso!

Mas ele aconteceu; aos poucos, os milagres foram aparecendo em cada exame que eu fazia: em 3 meses com a gestrinona,  o ovário saiu de 67,4cc para 39,2cc. No primeiro exame ele estava 79,3cc. O tamanho normal de um ovário é até 9cc.

Fiquei 6 meses com a gestrinona pois já estava me dando efeitos colaterais androgênicos, e minha médica, queria que eu mudasse para o dienogeste, e eu acatei a opinião dela, acreditando de verdade que tudo estaria bem resolvido, só que não foi assim que aconteceu.

Infelizmente os primeiros 3 meses com esse novo hormônio foram bem ruins pois sentia direto, enjoos, perdi a fome, tonturas, vertigens e dores de cabeça.

Após os 3 meses, esses sintomas foram amenizando, mas eu comecei a ficar mais cansada, mais indisposta, mais sem vontade de fazer nada, e a cada mês que passava isso se potencializada.

Como é um hormônio para menopausar a mulher, eu era uma senhora num corpo de 36 / 37 anos. E confesso que é horrível estar nessa situação, sem vontade de fazer nada.

Minha pele e meu cabelo ressecaram absurdamente, eu vivia me arrastando para fazer as coisas, tinha insônia direto, e claro, comecei a ter crises de ansiedade.

Ao final de 8 meses de dienogeste eu já não dormia mais a noite; tinha insônias ou acordava com taquicardia noturna; meu coração parecia que estava andando dentro do peito o tempo inteiro e eu só tinha vontade de chorar. Foi uma fase muito difícil!

Decidi tirar o hormônio por conta própria no dia 03/09/20 e foi a melhor coisa que fiz, pois 2 dias depois, metade dos sintomas já haviam desaparecido.

Durante toda essa trajetória de 2 anos, tratando da endometriose, eu fui mudando minha alimentação, retirei glúten e lácteos, introduzi os shots anti-inflamatórios, usei probióticos, melhorei minha suplementação, principalmente de vitamina D, segui as regras da medicina chinesa para comer o que precisa ser ingerido, e para não comer o que gerava “estagnação e umidade” no meu útero; mudei meu estilo de vida, voltei para a terapia, fiz tratamento semanalmente de acupuntura e iniciei com os florais quânticos, que confesso ter sido a melhor coisa que fiz na minha vida, nesses últimos tempos!

Ainda bem que iniciei com o protocolo floral completo para endometriose antes da retirada do hormônio pois isso, de certa forma me deixou um pouco menos preocupada.

O fato é que esse mês de fevereiro eu completei 5 meses sem o uso de nenhum hormônio e fiquei somente com o tratamento floral natural e, consegui com que o ovário esquerdo voltasse ao tamanho natural dele, que o cisto que tinha em seu interior (o endometrioma), sumisse, e que os miomas no útero reduzissem significativamente  O ovário hoje está do tamanho de 5,6cc. Ele estava 2 anos atrás com 79,3cc.

Vou mostrar os valores para vocês:

Nos primeiros exames: CA125 havia reduzido de 77 para 54 e o tamanho do ovário esquerdo de 79,3cc para 67,4cc.

Em 3 meses, meus exames já estavam com uma redução importante no tamanho do ovário: de 67,4cc para 39,2cc.

O último exame que fiz em setembro de 2019 apresentou redução modesta de 39,2cc para 29,9cc, aindacom gestrinona.

No último US, 19/05/20, ovário já dentro da normalidade de 9,4cc, porém com cisto em seu interior de 4,8cc.

No US desse ano do dia 10/02/21, ovário com tamanho de 5,6cc sem cisto nenhum.

Tendo em vista que iniciei com apenas o floral quântico para o ovário 4 meses antes do exame do dia 19/05/20 e que iniciei o protocolo completo para endometriose 5 meses antes do último US, penso que consegui algo extraordinário que foi tratar a minha condição da forma mais multidisciplinar possível. Teve sim ajuda hormonal, mas ao final, como mostram os exames, a terapêutica foi apenas natural.

E, por isso, hoje eu gostaria de começar a divulgar essa terapêutica floral que conquistou meu coração!

Eu conheci os florais quânticos por intermédio do meu acupunturista, em 2019, quando comecei a usar inicialmente apenas o do ovário. Foi quando, 4 meses depois do uso, o ovário que era uma massa única e disforme, começou a voltar ao tamanho normal, aparentando um cisto dentro dele.

Foi aí que percebi que esse tratamento realmente funcionava e comecei a estudar sobre. Fiz alguns mini cursos gratuitos e no final do ano passado, conclui o curso completo de Terapia Floral Quântica!

Portanto, hoje estou aqui como uma pessoa comum, contando minha história de vida, mas também como Terapeuta Floral e Nutricionista.

Não estou dizendo que medicamentos não são importantes e cirurgias não são necessárias: só estou dizendo que temos que tentar de todas as formas mudarmos nosso estilo de vida, quando uma doença aparece. Pois é esse o significado do aparecimento de qualquer doença em nossas vidas, que nós precisamos abrir os olhos, e mudar coisas que estão nos incomodando ou não estão nos fazendo bem.

Por isso, toda vez que trato uma paciente com endometriose, nós conversamos na consulta sobre as mudanças na alimentação, nos exercícios, na suplementação, mas nós também abordamos sobre buscar terapia, sobre ir atrás e rever conceitos, sobre condutas em relacionamentos, sobre o estilo de vida estressante e sobrecarregado, pois todos esses fatores contribuem para a instalação da endometriose – seria o perfil psicológico da doença.

A endometriose também é uma doença auto imune, então tem uma ligação direta com o cuidado intestinal, por isso a retirada de lácteos e de glúten, assim como de açúcares. Na maioria das vezes pode estar associada a síndromes metabólicas, a dificuldade na absorção e metabolização de de vitaminas como a D e complexo B.

Enfim, são muitos pontos a serem trabalhados e o trabalho é árduo, complexo e bem multidisciplinar mas é muito gratificante quando vemos e temos os resultados positivos.

Vou encerrando esse artigo e deixando meu convite para você entrar no meu site: na parte sobre e-books (https://samiakellerluccas.com.br/meus-ebooks/) você pode baixar os e-books gratuitos da endometriose e dos florais quânticos, e depois que ler tudo com calma, entrar em contato comigo para vermos as possibilidades de tratamento para você superar sua doença, estimulando a auto cura e a remissão! Será uma grande prazer te ajudar nessa empreitada de vida!

Todos temos a capacidade de auto cura dentro de nós: basta aprendermos a acessar esse mecanismo, a nutrir positivamente nossas células seja mentalmente, seja nutricionalmente!

TRATAMENTO NATURAL DA ENDOMETRIOSE

TRATAMENTO NATURAL DA ENDOMETRIOSE

Você que já não aguenta mais tomar hormônios para controlar a endometriose, que está tendo sintomas nada agradáveis, como suores excessivos, insônia, falta de libido, dores no baixo ventre e cólicas, crises de ansiedade, taquicardias, queda de cabelo, indisposição, tonturas e dores de cabeça, vontade de ficar deitada o dia inteiro, acreditaria se eu te dissesse que há outra possibilidade, sem efeitos colaterais, de tratamento para sua condição clínica?

Esses foram apenas alguns dos sintomas que EU TIVE, usando o dienogeste, o queridinho dos médicos ginecologistas no tratamento da endometriose. Pois eu parei o uso e em 1 semana, mais da metade desses sintomas todos aí já haviam saído desse corpinho, que não merece, de forma alguma, viver sem qualidade de vida!

Pois EU SEI MUITO BEM, como você que tem endometriose se sente, as suas angústias e os seus medos, pois são os mesmos que os meus, mas há uns meses eu tomei uma decisão muito importante: potencializar o meu tratamento natural para a endometriose e, tentar de todas as formas não tomar mais hormônios!

Esse tratamento consta primeiramente da mudança da alimentação; esta será a base do processo, desinflamando seu corpo, seu intestino e seu útero.

Depois dessa etapa, pode-se introduzir a misturinha seca-umidade, os florais quânticos para útero e demais órgãos atingidos pela endometriose, os corretores de energia, a suplementação para o eixo hormonal e o fitoterápico específico para o tratamento.

Toda a conduta pode ser feita isolada ou em paralelo com o uso do seu hormônio.

Quero que você saiba que há esperança no tratamento feito de outra forma e com outro foco. Porém são poucos os profissionais que se especializam nisso, até porque é muito mais fácil (e barato também) só tomar o hormônio. Mas esse barato sai bem mais caro quando se perde a qualidade de vida. Eu sei bem e você que tem endometriose, sabe também!

Mais informações, só me retornar a mensagem! Ficarei imensamente feliz em poder te ajudar!

SE EU TIVESSE COMIDO…

SE EU tivesse comido o que eu queria… eu teria tido os mesmos resultados?
🤔
SE EU tivesse comido todo final de semana um chocolate, tomado um sorvete ou consumido uma pizza…
🤔
SE EU tivesse pensado: “só um pedacinho não vai atrapalhar meu tratamento” OU “eu mereço” porque estou muito estressada…
🤔
SE EU não tivesse abandonado o consumo de queijos e de iogurtes que eu tanto amava…
🤔
SE EU não tivesse mudado minha alimentação de forma radical, respeitando as orientações da medicina tradicional chinesa…
🤔
SE EU não tivesse recusado tudo o que “compravam para mim”, que não cabia mais na minha nova rotina alimentar, como forma de me alegrar com comida…
🤔
SE EU não tivesse procurado um tratamento verdadeiramente complementar (cuidando de todo o meu corpo e de minha mente – como a acupuntura, os florais de Bach e os florais quânticos) e ficado esperando só o tratamento convencional hormonal “dar certo”…
🤔
SE EU não tivesse me dedicado tanto a essa causa, que era cuidar de mim, da minha ansiedade, dos meus bloqueios emocionais e tratar minha doença da forma que toda doença merece ser tratada, que é a mudança verdadeira de postura, dali para a frente e para sempre…
🤔
SE EU não tivesse feito meu teste genético e entendido um pouco mais sobre como meu corpo funciona, principalmente em relação à endometriose e aos processos inflamatórios…
🤔
EU NÃO TERIA CONSEGUIDO ATINGIR OS RESULTADOS QUE ATINGI EM 1 ANO DE TRATAMENTO!
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Portanto, toda vez que você sentir vontade de sair da sua dieta porque você se acha merecedor daquele alimento como recompensa de algo que nem você mesmo sabe ao certo do que possa ser, repense imediatamente, principalmente se você tem uma doença como eu tenho OU se você está em excesso de peso significativo e passando por muitos problemas junto com esse excesso…
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Porque se você se permitir quebrar seu auto cuidado nutricional quase sempre, será que você realmente vai ter os resultados que você gostaria lá na frente?
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EQUILÍBRIO é muito importante SIM, mas é a CONSTÂNCIA que favorece os RESULTADOS!

Dienogeste e os meus 5 meses…

Quase um ano já controlando a endometriose – primeiramente foram 6 meses com a gestrinona, e agora, 5 meses com o dienogeste.

Particularmente, eu me senti melhor e com menos efeitos colaterais (no início do tratamento) com a gestrinona do que com o dienogeste, mas como não tive apoio médico para continuar com ela, fui convencida a mudar para um hormônio “mais comum” para o controle da endometriose, e sinceramente, não sei se foi uma boa troca até então.

Com essa questão de coronavírus, tive que abortar meus exames de rotina e a consulta na médica, então sabe-se lá como que estão as coisas aqui dentro e, quanto mais preocupação, ansiedade  e insegurança eu mesma criar com tudo isso, mais poder darei a essa doença para se auto descompensar, então paciência Sâmia!

Enfim, nesses cinco meses, estou quase sem sintomatologia: passaram os enjoos, as tonturas, as zueiras, as dores na cabeça, mas aconteceram muitos escapes entre março e abril (o que eu penso que pelo tempo do uso do hormônio, não era para estar acontecendo) – mas, soma-se tudo isso aos estresses dos últimos meses, com vírus, trabalho, financeiro, medo e preocupações afins, acho que estou até muito bem controlada.

Para as mulheres que sempre me procuram para saber se devem ou não usar o hormônio, se devem ou não arriscar trocar, eu posso dizer pela minha experiência que SIM! Seja forte e confiante na troca do hormônio, e no seu tratamento, mas por favor, não se limite ao tratamento hormonal e vida que segue. As coisas aí dentro de você, sua postura perante a vida, seu jeito yang demais de querer controlar ou mandar em tudo (e dar conta de tudo), e, principalmente, sua alimentação, precisam ser repensados urgentemente!

Por ter tido todas essas experiências e por estar encarando tudo isso com outros olhos, eu fiz e continuarei fazendo esses posts como forma de motivar todas vocês, com o mesmo problema que eu, a encarar a doença e aceitar o que precisa ser mudado aí dentro de você!

Preste mais atenção em você agora depois dessa leitura, e repense, o que pode estar alimentando a sua endometriose?

 

 

 

Endometriose & Medicina Tradicional Chinesa

Segundo a visão da MTC, a endometriose nada mais é do que um acúmulo de umidade no aquecedor inferior, favorecendo a estagnação de sangue no endométrio (camada que envolve internamente o útero), o que aumenta as cólicas menstruais, ocasionando dores muito agudizadas, geralmente desregulando o ciclo menstrual, o que também pode levar à infertilidade em casos mais graves ou crônicos.
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O útero funcionando normalmente deveria eliminar todo o sangue acumulado ali no endométrio em cada ciclo menstrual, mas não é isso o que ocorre, já que sempre fica um pouco acumulado: sangue parado e estagnado é o que favorece as dores, as cólicas intensas e a tensão extrema no órgão.
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Mulheres que tem útero úmido, segundo a visão da MTC são mulheres que tem os seguintes sintomas:
☯️ corrimentos constantes
☯️ vaginoses e candidíase
☯️ mau cheiro
☯️ dor na relação sexual
☯️ cólicas intensas
☯️ desregulação do ciclo menstrual (mais ou menos do que 26 a 30 dias)
☯️ estão tentando engravidar e não conseguem

A MTC indica, para a remissão da endometriose, a misturinha de babosa, que é uma planta super indicada para a redução da umidade do aquecedor inferior, assim como o estímulo nos pontos de acupuntura, BP6, VC3, VC4, e E28, auriculoterapia e claro, um remanejamento da alimentação (com um nutricionista especialista), principalmente evitando alimentos que favorecem o aumento da umidade, como os laticínios.
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Portanto, para o tratamento da endometriose, você vai precisar controlar sua alimentação, evitando comer carboidratos simples, doces, refrigerantes, bebidas alcoólicas, alimentos a base de leite, e inserindo mais vegetais de cor verde escuro, além da misturinha da babosa como tratamento natural no seu dia a dia.
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Além dessas dicas, não deixe de fazer sessões de acupuntura, periódicas: elas complementam absurdamente o tratamento da endometriose!

120 DIAS COM O DIENOGESTE

Quem me dera fossem 120 dias fazendo um tour na Europa (sem coronavírus, claro!), ou se fossem 120 dias com a versão light do Christian Grey, ou 120 dias de férias nas ilhas Maldivas, mas as circunstâncias me fizeram ter que trocar o hormônio da endometriose, e HOJE, faz 120 dias de uso contínuo dessa belezinha!

Esses período tem sido bom e ruim ao mesmo tempo.

Gera uma insegurança, pensando se ele realmente está fazendo o efeito que deveria, porque no corpo e na estética ele já fez uns bons estragos (mulherada que me acompanha: piora o acúmulo de gordura, sim e a celulite, sim); dá dor de cabeça e zueira na cabeça, sim; dá uns picos de ansiedade, mas acho que sou eu potencializando os problemas (como sempre) e ainda percebo minha ovulação e alguns escapes, mesmo no quarto mês, o que me preocupa bastante!

Enfim, só os exames vão poder dizer o que isso vai dar, mas mesmo assim eu não vou desistir do meu acompanhamento natural: sei que graças a tudo que estou fazendo, como uma dieta específica para a endometriose; acupuntura semanalmente; floral quântico; floral de Bach, yoga; meditação; exercícios aeróbios mais intensos; uso de probióticos e melhora na suplementação de vitamina D; cuidando do meu psicológico e falando muito mais não, e fugindo de certas coisas e pessoas que não me acrescentam, sei que meu acompanhamento está indo muito bem: no geral, não tenho dores e não tenho sintomas significativos como a maioria das mulheres me relata que tem há meses e anos…

Sei que todo esse processo positivo devo muito a minha conduta mais natural. E estou focada para passar exatamente isso para vocês, mulheres, que sofrem com o mesmo problema: se cuidem muito, se amem muito, parem de puxar coisas para vocês, se afastem de quem só traz problemas e ansiedade e principalmente, mudem de verdade sua alimentação e seu estilo de vida.

Seu corpo vai responder sim! EU sou PROVA VIVA DISSO!

80 DIAS com o DIENOGESTE

80 dias com o Dienogeste
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Passadas as oscilações hormonais normais que meu corpo teria com a troca de hormônio para a continuidade do tratamento da endometriose, parece que meu organismo já entrou em equilíbrio novamente, ou posso dizer que está “quase equilibrado”!
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Voltei para a acupuntura e é nítido como apenas uma sessão já me trouxe uma melhora muito importante no que vinha sentindo durante o recesso de final de ano: já na sessão consigo perceber como me reequilibro energeticamente e como essa adaptação se prolonga até a próxima sessão.
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O medicamento “parou” de me dar aquelas dores abdominais e alterações intestinais e gástricas; a única coisa que ainda estou tendo é uma sensação de cólica (porém fraca) alguns dias, como se fosse a cólica menstrual.
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Ainda estou naquele período de 3 meses que os médicos chamam de adaptação com o hormônio, então, ficamos sujeitas a algumas dores, incômodos e também escapes. Porém, nada disso eu sentia com a gestrinona (minha queridinha), porém perversa em outras circunstâncias.
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Um ponto bem positivo foi que minhas espinhas melhoraram muito, mas minha pele ainda continua oleosa, mesmo comendo super certo e hidratando muito.
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Ganhei um pouco de gordura acumulada, as celulites aumentaram e os vasinhos na perna também… mesmo treinando, mesmo correndo, mesmo fazendo tudo certinho.
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Continuo com os florais, com o floral quântico para o ovário e com a misturinha da babosa!
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E agora, só o próximo exame para me dizer como está tudo lá dentro. Torçam por mim! 🙏
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Em breve, atualizo vocês sobre meu tratamento!
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PS: agradecimentos especiais às pessoas que vem me procurando para saber mais sobre o tratamento, as que estão gostando do conteúdo, as que estão participando da minha lista de e-mails, e as que estão torcendo por mim! Namastê! 🙏

09/12/2018…

Acordei antes do que imaginava: era um domingo, a pretensão era dormir até a hora do almoço, porém uma dor muito forte no baixo ventre me fez despertar…

Despertei, virei para um lado, virei para o outro, a dor só piorava; sentei na cama, sem condições de ficar naquela posição. O jeito foi levantar. Impossível colocar o pé esquerdo no chão de tanta dor, mas fui devagarinho ao banheiro e fui tentando “soltar” a musculatura que estava rígida por causa da dor. As ânsias apareceram e acabei vomitando de tanta dor…

Após ser medicada, as dores foram melhorando, sutilmente.

Comecei a pensar porque aquilo estava acontecendo: como a dor era localizada do lado esquerdo irradiando para todo o ventre, só poderia ser intestino e / ou ovário esquerdo.

Minha semana depois dessa crise foi toda dolorosa: tinha dores e incômodos todos os dias, até para sentar, e como não sabia o que fazer e onde recorrer, a primeira decisão que tomei foi conversar com minha farmacêutica de confiança.  Juntas, resolvemos fazer um mix de probióticos, para ovário e intestino.

Pois bem, durante as semanas que se passaram aqueles incômodos no baixo ventre foram melhorando, mas eles ainda apareciam e se intercalavam durante os dias.

Final de ano chegou, fiquei bem, quase sem incômodos, não tive mais nenhuma crise, e no inicio de 2019 quando fui ao osteopata, ele sugeriu procurar um ginecologista, e então, tive um diagnóstico “supostamente certo” de endometriose no ovário esquerdo, ou seja, um endometrioma.

Hoje faz um ano, desse episódio que marcou minha vida, e claro que ele viraria um post, pois foi depois da endometriose que mudei muita coisa em minha vida:

– valorizei mais minha vida, o momento presente, as pequenas coisas e os momentos com as pessoas,

– busquei trabalhar menos e “aproveitar mais” o que eu pudesse aproveitar,

– parei de pensar tanto no futuro e controlei mais minha ansiedade,

– me desprendi de alguns traumas do passado que ainda atrapalhavam meu presente,

– mudei minha alimentação, e descobri intolerâncias alimentares que não sabia,

– procurei profissionais mais capacitados para cuidar de mim,

– estudei um pouco mais sobre medicina tradicional chinesa, o que mudou a minha visão sobre como prescrever uma dieta para meus pacientes,

– e principalmente, me tornei uma pessoa mais grata por todos os aprendizados desse ano, aprendi a estar mais conectada comigo mesma, com meus objetivos e mais aberta aos milagres que temos em nossas vidas!

Portanto, esse post é para você lembrar quando  você tiver uma doença na sua vida ou alguma situação adversa (porque uma hora ou outra, algo vai aparecer) que você precisa estar atento ao que essa doença ou situação está querendo te dizer, e mudar o que precisa ser mudado.

Aceitar, para mudar!

As respostas virão, assim como a cura do corpo e da mente! Acredite!

COMO “CURAR” UMA ENDOMETRIOSE

COMO “CURAR” UMA ENDOMETRIOSE 😱🤭
 
Vou listar uns passos MUITO IMPORTANTES que tomei em busca da remissão da ENDOMETRIOSE e que estão dando SUPER CERTO!!
Talvez possa ajudar você que também sofre desse problema, suas amigas e outras mulheres, então, vou pedir um favorzinho: me ajude a divulgar isso: é muito importante e estaremos fazendo um bem danado para outras pessoas!
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– alimentação para controle da umidade, do frio e da estagnação (são os termos usados pela medicina tradicional chinesa, não me culpem… rs)
– melhorar a microbiota intestinal (probióticos / prebióticos)
– observar possíveis deficiências de vitaminas / minerais como a D, B12, ferro e ferritina…
– fazer sessões periódicas de acupuntura segundo a visão da Medicina Tradicional Chinesa
– possivelmente usar florais quânticos (vai da orientação do profissional)
– iniciar o consumo da babosa (misturinha para controle de umidade e remissão da endometriose, miomas ou outras situações)
– trabalhar a mente: terapia com psicólogo e / ou outras modalidades
– meditar mais: eu aumentei as minhas meditações para 3x por semana, no mínimo
– fazer yoga (tanto práticas quanto meditação) – façam isso pessoal toda semana – a yoga muda a nossa postura perante a vida!
– preocupar-se menos com certas coisas desnecessárias e cuidar mais de si mesma (eleve seu amor próprio ao maior nível possível!)
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A endometriose não é uma doença apenas física, assim como todas as outras: ela tem um fundo emocional e de desequilíbrio que pode sim ser “tratado” por todos esses fatores que listei acima, com melhoras importantes na evolução da doença independentemente do uso do hormônio prescrito pelo seu médico.

ATUALIZAÇÃO SOBRE ENDOMETRIOSE

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Para quem vem me acompanhando nas mídias sociais, sabe que descobri uma endometriose no início desse ano e desde então, decidi não operar, contrariando as recomendações médicas, pois não sentia dores e não queria passar por uma intervenção cirúrgica.
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Arrisquei fazer um acompanhamento sozinha, orientada apenas pela minha cunhada, que é médica, e que pesquisou um hormônio que pudesse, em curto prazo, reduzir drasticamente o tamanho do meu ovário, que convenhamos, estava gigante (79,2cc)!
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Por volta de abril para maio desse ano eu iniciei um tratamento com um hormônio chamado gestrinona, e consegui, graças a Deus uma redução de mais de 50% do tamanho do meu ovário, embora ele ainda esteja acima do ideal que é 9cc (segundo o último exame, 29,9cc).
Nesse tempo todo, como já comentei com vocês, iniciei vários tratamentos em conjunto:
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Acupuntura – semanalmente para essa condição em específico;
 
Alimentação – retirei todos os laticínios que consumia (e olha que era bastante) e fui mudando minha postura em relação ao consumo de frutas e de saladas, por exemplo, e tudo segundo as “orientações” da medicina tradicional chinesa, para meu tipo físico. Comecei a comer mais alimentos que reduzem a umidade e fui controlando ao máximo que pude os que aumentam a umidade (pois convenhamos, deixar de comer tudo que é inflamatório é realmente bem desafiador no meio em que vivemos!).
 
Suplementação – aumentei minhas doses de vitamina D, para chegar no mínimo em 50 no próximo exame (não passava de 31);
 
Probióticos – já usava, porém fui mudando minhas fórmulas para garantir a qualidade da minha microbiota, evitar o máximo possível flatulências e distensão abdominal, fatores que percebi que me ajudam a ter “uma certa dor de peso” no ovário aumentado.
 
Psicológico – pausei minha terapia desde o início desse ano, porém o processo de mudança interna continua: eu entendi qual o perfil psicológico que leva a esse tipo de problema, e principalmente tomei decisões importantes nesses últimos 6 meses, que me fizeram parar de cuidar dos outros (principalmente de quem não quer ser cuidado) e me afastei de coisas e de pessoas que me traziam problemas, que me deixavam ansiosa e que me traziam frustrações. Pois, segundo a medicina chinesa, todos esses sentimentos, aliados a frustração desequilibram a energia do fígado, do baço pâncreas e faz com que o meu tratamento da endometriose fique muito aquém do que poderia.
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Com tudo isso que fiz, tive grandes melhoras, e sei que essa melhora continuará gradativamente! Estou confiante e motivada!
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Consegui fugir da operação, que era meu maior medo, mas na verdade antes que vocês levem esse post para o lado pessoal, eu gostaria que você que sofre com o mesmo problema, saiba identificar todos esses fatores que escrevi acima e perceba, que essa situação realmente só vai melhorar se você mudar sua postura perante si mesma e perante sua vida. Pois, se não, você estará operando constantemente, já que seu endométrio estará sempre crescendo em outros lugares impróprios (já expliquei isso em posts anteriores na Saga Endometriose).
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Para mim, cada mudança que fiz, cada dia, cada detalhe do que aconteceu ou deixou de acontecer na minha vida nesses últimos 6 meses, foi intenso: tive que mudar muita coisa em pouco tempo e, muitas vezes, contrariada, pois não queria e não aceitava nada disso na minha vida.
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Só depois de um tempo, comecei a aceitar essa condição que eu tenho e acredite você, foi a aceitação que me fez levar as coisas mais tranquilamente, conviver “o melhor possível” com um problema que eu não posso controlar – isso eu aprendi com a yoga!
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Agora, meu próximo passo é iniciar um novo tratamento hormonal – mudaremos o hormônio para o dienogeste, e vamos ver como será! Tenho medo e receio de mudar meu corpo, me engordar, atrapalhar a minha saúde, mas não tenho escapatória, alguma coisa precisará ser feita, e então, continuemos seguindo!
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E minha última, porém esperançosa cartada é a babosa: vou iniciar, também por conta, mas com a orientações do meu acupunturista, o consumo da babosa, que está sendo muito estudada ultimamente nesses casos, para redução de endometriose e de miomas.
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Daqui uns 2 meses, conto para vocês, como estará o tamanho do meu ovário no próximo exame. Eu acredito muito no efeito da aloe vera, mas antes que você também se empolgue, existe um tipo específico para consumo, se não, pode ser tóxica, então, nada de usá-la sem indicação e conhecimento da planta.
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E, mais uma vez, agradeço as pessoas que confiam no meu trabalho, que estão me procurando para eu ajudar como Nutricionista nessa situação clínica e que rezam e torcem para o sucesso do meu tratamento.
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Estamos fazendo uma corrente do bem e quero continuar divulgando para todas as mulheres que tem os mesmos problemas que eu tive.
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Seremos vitoriosas!! Vocês não sabem o quanto essa “doença” me fez crescer e melhorar como pessoa e como profissional! Espero sinceramente que cada mulher que tenha também a endometriose, possa colher, assim como eu consegui, muitos frutos dessa situação!
🙏
Namastê!