Considerada uma doença endocrinológica caracterizada pelo aumento da produção de hormônios masculinos (hiperandrogenismo); irregularidades nos ciclos menstruais e anovulação; ovários aumentados de tamanho e normalmente com cistos em seu interior, e resistência à ação da insulina (RI).
Além da questão glicêmica, da possível instalação de um diabetes tipo II e da RI, a SOP está associada com maiores riscos para desenvolvimento de câncer de endométrio e doenças cardiovasculares.
É comum pacientes com SOP em quadros de sobrepeso para obesidade, compulsivas por doces e massas em geral, com gordura abdominal significativa e alterações nos níveis de glicemia, hemoglobina glicada, testosterona e lipidograma.
Tem-se estudado alguns tipos de conduta nutricional que podem ajudar na SOP:
Dieta low carb que restringe carboidratos na dieta e, normalmente há um aumento nas fontes de proteínas magras e fibras (cuidado com as gorduras);
Estratégias de Jejum Intermitente podem, talvez, ser positivas tanto para emagrecimento, quanto para melhora do perfil glicêmico.
Dieta do mediterrâneo também tem sido alvo de estudos pelo seu nível anti-inflamatório e de proteção cardiovascular.
A mulher com SOP deve estar atenta ao consumo excessivo de leite e derivados, açúcares e glúten, pois acidificam o pH intestinal favorecendo alterações no microbioma, promovendo piora do quadro de estagnação e umidade na região ginecológica, segundo a medicina tradicional chinesa, e afetando seu humor e ansiedade, refletindo em momentos compulsivos por doces.
Meninas com SOP, atenção aos detalhes desse post e mais atenção ainda à forma como você vem conduzindo sua alimentação!
Se você não está conseguindo sozinha e seus exames já estão mostrando alterações, não adie mais sua visita ao Nutricionista!