MENOPAUSA

Quando a menopausa se instala, não são apenas as alterações hormonais que aparecem (ou a falta dos hormônios), mas também uma cascata de reações e funções fisiológicas que eram dependentes deles, e, claro, a qualidade de vida dessa mulher, nessa fase da vida, vai ser comprometida de alguma forma.

A falta de libido, o ressecamento vaginal, o desinteresse pela vida, a melancolia, os fogachos, a irritabilidade exacerbada, o aumento nas crises de ansiedade ou no estresse, o ressecamento da pele, dos cabelos, as unhas fracas… são apenas algumas das alterações que complicam, e muito, a vida das mulheres na menopausa!

O ganho de peso aparece e a gordura abdominal aumenta de forma significativa. Podem começar a aparecer alterações nos exames de sangue, talvez alguma alteração tireoidiana, talvez uma elevação no colesterol e na glicemia…

São tantos fatores envolvidos no corpo dessa mulher, que ela, com certeza, merece uma atenção especial por parte do Nutricionista, inclusive para reaprender a viver com a qualidade e o bem estar que tinha antes.

Talvez ela precise aumentar a ingestão de proteínas magras e fibras na dieta; talvez ela precise reduzir o consumo de doces e carboidratos simples; talvez seja positivo aumentar seu consumo de gorduras boas e reduzir as gorduras saturadas.

Com certeza ela precisará de um auxílio fitoterápico ou da terapia floral quântica para equilibrar suas ondas de calor e perda de libido, e certamente, ela vai precisar se dedicar mais aos exercícios físicos, principalmente os exercícios de força, para modular seus músculos, sua pele, a saúde dos seus ossos.

Repor colágeno e talvez introduzir uma suplementação proteica, poderão ajudar na melhora da massa magra e da “pele”.

Tudo isso, claro, de forma bem individualizada!

Normalmente, nessa idade, as mulheres querem se cuidar e envelhecer com saúde, e neste contexto, os testes nutrigenéticos poderão ser de extrema importância para a adesão ao tratamento nutricional, além de prevenir o aparecimento de certas doenças, ou desacelerar as que já estiverem em curso, por meio do ajuste do plano alimentar em resposta à genética daquela mulher.

“O avançar da idade é algo natural e inevitável, mas envelhecer com saúde, é opcional! Escolha se cuidar sempre, independente da sua idade!”

CELULITE

O que você acha? Toda mulher tem celulite?

E se ainda não tem, vai ter um dia…?

Esse assunto é bem popular já na Nutrição, pois nós mulheres já sabemos todos os alimentos que causam ou pioram a celulite, correto?

Fast foods, excesso de sal / sódio na alimentação, frituras, refrigerantes, doces, excesso de açúcar, produtos químicos e industrializados, bebidas alcoólicas, e tantas outras guloseimas que você e eu gostamos, e que muitas vezes consumimos…

Tem também a questão genética, a flacidez na região, a falta de uma drenagem linfática, uso de hormônios ou anticoncepcionais, sedentarismo, baixo consumo de água e outros fatores que podem piorar toda a questão.

Então, quando uma mulher procura um Nutri exclusivamente por causa de uma celulite, sem mais nenhuma queixa aparente, a anamnese terá que ser bem mais específica e muito provavelmente o tratamento vai ter que ser muito mais multidisciplinar.

E é aí que eu, como terapeuta floral posso ajudar de uma maneira diferenciada: temos a possibilidade de usar alguns quânticos para pele, para estimular a circulação e para ajudar na flacidez, sem efeitos colaterais e, claro, junto com a prescrição nutricional individualizada para cada caso!

Bora cuidar dessa celulite?

ENDOMETRIOSE e os cuidados com a DIETA

A Endometriose representa uma afecção ginecológica em que o tecido que reveste o útero, o endométrio, cresce anormalmente para fora do órgão, ocasionando dores, e em alguns casos, infertilidade.

É uma doença autoimune, portanto, tem um eixo emocional envolvido, requer um cuidado alimentar, intestinal, terapêutico, comportamental e hormonal.

Minha experiência clínica (como Nutricionista e como paciente) mostra que o tratamento deve ser multidisciplinar, com mudanças nos hábitos de vida, comportamentais e psicológicos, e alimentares.

Toda mulher com endometriose deve observar  seu intestino e usar estratégias para melhorar seu microbioma. Pode ser que essa mulher tenha um intestino preso, ou oscilante, ou tenha dores ao evacuar, ou viva com cólicas intestinais.

Nessas situações, probióticos e prebióticos, inulina e chlorella são muito importantes e promovem grandes resultados na manutenção do pH intestinal.

Vemos um grande benefício na redução ou retirada de açúcares, de carboidratos simples, de lácteos e de glúten, tanto para a questão do microbioma, quanto para o emocional dessa paciente.

Estratégias anti-inflamatórias são extremamente necessárias para evitar ou reduzir as dores: chás específicos como o uxi amarelo; chás calmantes, para manejo do estresse e alterações de sono; e os shots beneficiam a disposição dessa mulher e melhoram sua saúde intestinal e digestiva.

Cuidar do terreno biológico da endometriose é importante, pois é onde a doença se manifesta. Segundo a terapêutica floral, usamos os indutores frequenciais florais para “consertar” esse terreno, sem efeitos colaterais, e a longo prazo.

A resistência a insulina, a síndrome do pânico ou transtorno de ansiedade generalizada, a esteatose hepática, a insônia e alterações no padrão de comportamento alimentar, com tendência a compulsão alimentar são típicas do terreno biológico da mulher com endometriose.

Portanto, minhas queridas, não foquem apenas no tratamento hormonal como única possibilidade de controle da endometriose: está mais do que comprovado que esse controle deve passar pela terapêutica nutricional também!

Todos os Problemas Misturados (TPM)

A TPM pode ser uma causa de muito estresse para nossas pacientes, em relação aos sintomas recorrentes das variações hormonais típicas desse período.

As queixas clássicas são inchaço e retenção de líquidos, aumento no peso corporal de cerca de 2kg; indisposição, distúrbios de sono, alterações intestinais, aumento na fome, sensibilidade e vontade de comer doces exacerbada, principalmente chocolate.

Estratégias relativamente simples para amenizar sintomas da TPM:

15 dias a 10 dias antes da menstruação, aumente um pouco o consumo de carboidratos complexos, o que modulará a questão da saciedade, do humor e muito provavelmente, reduzirá a vontade de consumir doces.

Consuma o chocolate mais amargo, do tipo 70% ou mais. A introdução de algumas oleaginosas pode também ser bem interessante, como forma de “acalmar” as vontades no consumo de doces.

Aumente o consumo de vegetais de cor verde escuro, assim como de cítricos ou alimentos azedos e amargos. Essa terapêutica da medicina chinesa pode ajudar você a equilibrar sua energia de fígado, equilibrando, energeticamente, as suas vontades nessa fase.

Introduza chás com terapêutica diurética e calmante e, aumente em cerca de 500ml o consumo de água ao longo do dia.

Reforce a salada com mais sementes e, reduza o consumo de alimentos industrializados, enlatados ou embutidos.

A administração de fitoterápicos adaptógenos como Rhodiola rosea, Ashwaganda ou Crocus sativus podem ser prescritos apenas por Nutris especialistas, para amenizar os sintomas mais persistentes da TPM.

Essas são apenas algumas estratégias generalistas da Nutrição que podem fazer muito efeito para amenizarmos a TPM das nossas pacientes.

Observem bem nutris e pacientes: quem inicia um acompanhamento nutricional e segue a “dieta direitinho”, normalmente tem sintomas bem mais leves no período pré-menstrual.

Agora me conta: você já observou melhoras na sua TPM depois que aderiu a um plano alimentar feito por um nutricionista?

SAÚDE DA MULHER (para nutris)

Antes de iniciarmos as melhores estratégias nutricionais para o manejo mais assertivo para Endometriose e Síndrome do Ovário Policístico, gostaria de compartilhar uma premissa no tratamento dos meus pacientes que tenho introduzido há algum tempo em meu consultório, que é a Nutrição Celular.

Para todos os casos, independente da questão a ser tratada, hoje meu foco nos atendimentos clínicos é Nutrir a célula do meu paciente e, essa Nutrição ou esse “estímulo” não necessariamente vai acontecer só com o ajuste alimentar, mas ele é imprescindível para termos bons resultados, sempre!

O que mais vemos, infelizmente, no momento da nossa anamnese, são pacientes se alimentando de uma maneira bem aquém às metas nutricionais e fisiológicas de um organismo, favorecendo, então, uma desnutrição celular. Toda doença aparece quando o ambiente está nutricionalmente desfavorável.

Como o ato de comer envolve muitos aspectos, como a questão comportamental, a questão econômica, a cultura e as crenças de cada ser humano, nós nutricionistas temos o papel de escutar com empatia nossos pacientes, porém, também, de estarmos sempre dispostos a estimula-los a mudarem certas condutas quando for realmente benéfico para cada situação fisiológica ou doença diagnosticada.

E é nesse aspecto que entram os Testes Nutrigenéticos, pois eles mostram de maneira bem assertiva o que o metabolismo daquele paciente realmente precisa ou deve evitar para prevenir doenças e para garantir ainda mais o estado de saúde.

Na nossa DGLive do dia 04/03 as 20h, passei um pouco da minha experiência para outros Nutricionistas, sobre as melhores condutas nutricionais e a visão da Nutrigenética, para ENDOMETRIOSE e SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO com foco no tema SAÚDE DA MULHER, em comemoração ao mês de março, mês da mulher!

Vamos ao assunto?

ENDOMETRIOSE

A Endometriose representa uma afecção ginecológica considerada comum, em que o tecido que reveste o útero, o endométrio, cresce anormalmente para fora do órgão, ocasionando dores, e em alguns casos, infertilidade.

Atinge cerca de 5% a 15% das mulheres no período reprodutivo.

Estima-se um total de 70 milhões de mulheres no mundo com endometriose! Muitas, nem sabem que apresentam essa condição clínica!

É uma doença autoimune, portanto, tem um eixo emocional envolvido, requer um cuidado alimentar, intestinal, terapêutico, comportamental e hormonal.

Embora a maioria dos tratamentos convencionais foque apenas na questão hormonal e cessação da menstruação, minha experiência clínica (como Nutricionista e como paciente) mostra que o tratamento deve ser multidisciplinar, com mudanças nos hábitos de vida, comportamentais e psicológicos, e na alimentação, principalmente.

Em relação à questão alimentar, e devido a sua classificação como doença autoimune, toda mulher com endometriose deve observar inicialmente seu intestino e usar estratégias para melhorar seu microbioma. A partir disso já podemos pensar numa possível situação de leak gut, algum tipo de doença inflamatória intestinal já instalada, intestino preso ou disbiose, má absorção de nutrientes importantes tais como vitamina D, complexo B, zinco, ferro, magnésio, entre outros…

A orientação padrão é repor vitamina D a valores próximos de 50 ng/dl até 80 ng/dl.  A grande maioria se beneficia de probióticos, mas indico conduta e manipulação individualizada. Os prebióticos, que são os alimentos para as nossas bactérias gram positivas, também fazem uma diferença muito significativa na qualidade intestinal e alcalinizam o pH intestinal, como a inulina, a Chlorella e fibras alimentares.

Vemos um grande benefício quando é reduzido o consumo de açúcares, de carboidratos simples, de lácteos e de glúten, tanto para a questão do microbioma, mantendo o pH intestinal básico, que é o ideal, quanto para o perfil psicológico e emocional dessa paciente, deixando-a menos estressada e menos ansiosa.

Aumentar as estratégias anti-inflamatórias ricas em fitoquímicos, são excelentes para detoxificação: chás diuréticos ou específicos como o uxi amarelo (melhora inclusive as dores); chás calmantes a noite, para manejo do estresse e alterações de sono; shots para imunidade ou anti-inflamatórios ao acordar podem beneficiar tanto a disposição dessa mulher para suas primeiras atividades do dia, quando melhorar a saúde intestinal e digestiva.

Cuidar do terreno biológico da endometriose é também muito importante, pois é onde a doença se manifesta; nisso temos, segundo a terapêutica floral quântica, indutores frequenciais para “consertar” esse terreno, sem efeitos colaterais, e a longo prazo.

A endometriose se enquadra no tipo de terreno onde podem estar associadas condições clínicas como a resistência a insulina, ou diabetes; a síndrome do pânico ou transtorno de ansiedade generalizada; a esteatose hepática; a insônia e alterações no padrão de sono e no comportamento alimentar, com tendência a compulsão alimentar. Esse tipo de terreno biológico está relacionado sempre à alteração no eixo hormonal.

Todas essas intervenções que citei acima, modulam a expressão dos nossos genes, favorecendo de certa forma, uma informação nova e positiva, ou seja, a epigenética modulando a genética.

Na Nutrigenética, com a avaliação do DNA dessa paciente por meio do teste nutrigenético, conseguimos evidenciar todos esses aspectos abordados nos seguintes genes:

TCF7L2 – RI e metabolismo das gorduras;

COMT – relacionado ao processo de dopamina no cérebro – COMT lenta OU rápida, proporcionarão aumentam os níveis de ansiedade, maiores chances de síndrome do pânico, dores crônicas, insônia, ou compulsões alimentares, dificuldade de controlar o que come, e aumento no consumo de doces;

CLOCK – ciclo circadiano – fome , saciedade, insulina e glicemia – o polimorfismo indica que é bom iniciar o dia com uma refeição do que fazer um JI, por exemplo;

VDR – metabolismo da VIT D – aumentam as necessidades de vitamina D e de cálcio;

IL6 – mediadores pró-inflamatórios – aumentar quantidade de ômega 3 / reduzir ômega 6;

HLA-0/DQ2.5 (predisposição muito alta) e HLA-3/ DQ8 (predisposição alta) – relacionado ao glúten e / ou predisposição a doença celíaca – reduzir o consumo de glúten;

MTHFR – metabolismo da VIT B – infertilidade / parto prematuro – dosar homocisteína e ácido fólico podem ajudar a identificar riscos cardiovasculares, e dificuldades de engravidar;

MCM6 – intolerância à lactose – sugiro observar intestino preso / urticárias / dermatites / dores de cabeça.

SINDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO

Considerada uma doença endocrinológica caracterizada pelo aumento da produção de hormônios masculinos, o hiperandrogenismo clínico e/ou laboratorial; irregularidades nos ciclos menstruais e anovulação; ovários aumentados de tamanho e normalmente com cistos em seu interior, e resistência à ação da insulina ou alterações glicêmicas já instaladas.

A RI atinge de 50 a 70% das mulheres com SOP e 1 em cada 15 mulheres em idade reprodutiva tem essa condição clínica.

Além da questão glicêmica, da possível instalação de um diabetes tipo II e da RI, a SOP está associada com maiores riscos para desenvolvimento de câncer de endométrio e doenças cardiovasculares.

Normalmente é comum encontramos pacientes com SOP em quadros de sobrepeso para obesidade, compulsivas por doces e massas em geral, com gordura abdominal significativa e alterações nos níveis de glicemia, hemoglobina glicada, testosterona e lipidograma.

A “melhor conduta dietoterápica” é a redução no consumo de carboidratos simples da dieta; introdução de uma dieta low carb (entre 20 a 40% de carboidratos do VCT da dieta) e incremento nas fontes de proteínas magras e fibras. Dependendo da genética, estratégias de Jejum Intermitente podem ser positivas tanto para emagrecimento, quanto para melhora do perfil glicêmico.

Atualmente há uma linha questionando dietas low carb e cetogênicas, mostrando que um dos caminhos nutricionais possa ser o estímulo a adesão de uma dieta do Mediterrâneo, inclusive como forma de melhorar a expressão dos nossos genes e condições clínicas já instaladas.

Observar a frequência de consumo de leite e derivados, açúcares e glúten, pois acidificam o pH intestinal favorecendo alterações no microbioma, disbiose, leak gut, promovendo piora do quadro de estagnação e umidade na região ginecológica, segundo a medicina tradicional chinesa.

Se há alterações no microbioma podem acontecer alterações nos quadros de ansiedade, depressão, comportamento alimentar e, consequentemente, dificuldades na adesão ao tratamento nutricional.

Nesse caso, podemos introduzir algumas condutas fitoterápicas, para quem já é prescritor ou mesmo introduzir os florais quânticos, mas isso é assunto para outro texto!

No teste nutrigenético podemos observar tais condições citadas acima nos genes:

TCF7L2 – RI e metabolismo das gorduras

COMT – relacionado ao processo de dopamina no cérebro

CLOCK – ciclo circadiano

VDR – metabolismo da VIT D

IL6 – mediadores pró-inflamatórios

HLA-0/DQ2.5 e HLA-3/ DQ8 – relacionado ao glúten

MTHFR – metabolismo da VIT B

MCM6 – intolerância à lactose

PPARG – armazenamento de gorduras e metabolismo da glicose

FTO – relacionado a obesidade e maiores chances de DM tipo II

APOA2 – sensibilidade a gordura saturada e dislipidemias

AGT – regulação da pressão arterial

ACE – regulação da pressão arterial e sensibilidade a carboidratos

Para você que é apenas um curioso na área, com certeza todo esse conteúdo pode te ajudar a identificar como é importante comer bem para cuidar de uma determinada condição clínica e, principalmente, como a Nutrigenética pode melhorar todo esse quadro.

Já para os Nutricionistas que acompanharam esse texto ou mesmo a live, espero ter contribuído para sua conduta clínica, lembrando sempre, que cada caso é um caso, e que cada paciente deve ser acompanhado de maneira individualizada!