Além de ser muito conhecido para a melhora de sintomas ou até mesmo para o controle de certos tipos de doenças, como as auto imunes, o shot, por conter uma associação de substâncias estimulantes, pode ser usado, por certos tipos de pacientes, como um melhorador da disposição durante o dia e como um pré-treino!
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Afinal, de forma saudável e sabendo os ingredientes de fato que nele contém, o shot, tendo alimentos como o gengibre, ou pimenta caiena, ou canela, poderia ser usado para dar uma melhorada na sua disposição durante o dia e até mesmo no seu treino!
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Para mim, eu já usei e sinto que meu treino melhora ainda mais. Vários pacientes também constataram essa melhora de disposição, e lembrando, tudo com ingredientes realmente naturais.
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Que tal incluir um shot em alguns dias da sua semana em jejum?
Porém, lembre-se: para ajustes individuais, consulte sempre um Nutricionista!
Dieta Restritiva X Jejum Intermitente
Com certeza você já ouviu falar no Jejum Intermitente (JI) e deve ficar se perguntando se realmente ele não é mais eficaz para perder gordura e emagrecer do que as “dietas convencionais”.
Muitos estudos vêm fazendo comparativos entre dietas com restrição calórica versus JI visando a perda de gordura (e posso dizer, por estar acompanhando esses resultados científicos), que a maioria tem mostrado baixa eficácia do JI no emagrecimento, quando não igual ao grupo da dieta de restrição calórica, porém com maior redução na massa magra.
Como a maioria dos estudos também é de curta duração, com 8 semanas no máximo, fica a dúvida de quais serão as consequências do JI para o corpo humano, já que estão aparecendo demonstrações de alteração nos hormônios tireoidianos e testosterona, por exemplo.
Para confirmar o meu relato acima cito Kroeger e colaboradores, 2018, que recrutaram 34 adultos com excesso de peso e compararam os resultados do jejum em dias alternados (JDA) versus dieta de restrição calórica (DRC). O estudo durou 12 meses e foi dividido em duas fases: seis meses de intervenção, seguida de uma fase de seis meses de manutenção. Os participantes também foram divididos em dois grupos: 1) grupo JDA, orientado a consumir 25% de suas necessidades energéticas (NE) no dia do jejum e 125% no dia livre, na primeira fase; 2) grupo DRC, instruído a consumir 75% de suas NE todos os dias.
Ao final de 12 meses, ambos grupos foram divididos entre os que perderam <5% do peso inicial e os que perderam ≥5% do peso inicial. Não houve diferença significativa entre os grupos JDA e DRC para perda de peso, fome, saciedade, auto eficácia e consumo energético e proteico. Porém, entre os participantes que perderam mais de 5% do peso inicial, a perda de peso foi maior no grupo JDA (média –9,9% ±1,1% vs. -9,2% ± 1,2% do grupo DRC), o que os autores atribuíram a menor fome e maior saciedade relatada por esse grupo, provavelmente associada a maior consumo proteico apresentado, embora sem diferença estatisticamente significante.
O que Kroeger e colaboradores concluíram é que, em longo prazo, não houve diferença significativa quanto a perda de peso e mudanças comportamentais entre indivíduos que realizam jejum ou fazem dieta de restrição calórica.
Nós da área da saúde entendemos que a opção pelo JI pode ser viável quando o paciente apresenta condições e metabolismo apropriado para tal. Essa metodologia poderia ser utilizada como uma intervenção diferenciada para estimular o metabolismo em situações de estado estável ou efeito platô de emagrecimento! Porém, tudo deve ser bem avaliado, antes de se iniciar uma restrição importante como essa!
Portanto, antes de entrar com jejuns ou dietas restritivas por conta própria, consulte sempre um Nutricionista gabaritado e capacitado!