Dienogeste e os meus 5 meses…

Quase um ano já controlando a endometriose – primeiramente foram 6 meses com a gestrinona, e agora, 5 meses com o dienogeste.

Particularmente, eu me senti melhor e com menos efeitos colaterais (no início do tratamento) com a gestrinona do que com o dienogeste, mas como não tive apoio médico para continuar com ela, fui convencida a mudar para um hormônio “mais comum” para o controle da endometriose, e sinceramente, não sei se foi uma boa troca até então.

Com essa questão de coronavírus, tive que abortar meus exames de rotina e a consulta na médica, então sabe-se lá como que estão as coisas aqui dentro e, quanto mais preocupação, ansiedade  e insegurança eu mesma criar com tudo isso, mais poder darei a essa doença para se auto descompensar, então paciência Sâmia!

Enfim, nesses cinco meses, estou quase sem sintomatologia: passaram os enjoos, as tonturas, as zueiras, as dores na cabeça, mas aconteceram muitos escapes entre março e abril (o que eu penso que pelo tempo do uso do hormônio, não era para estar acontecendo) – mas, soma-se tudo isso aos estresses dos últimos meses, com vírus, trabalho, financeiro, medo e preocupações afins, acho que estou até muito bem controlada.

Para as mulheres que sempre me procuram para saber se devem ou não usar o hormônio, se devem ou não arriscar trocar, eu posso dizer pela minha experiência que SIM! Seja forte e confiante na troca do hormônio, e no seu tratamento, mas por favor, não se limite ao tratamento hormonal e vida que segue. As coisas aí dentro de você, sua postura perante a vida, seu jeito yang demais de querer controlar ou mandar em tudo (e dar conta de tudo), e, principalmente, sua alimentação, precisam ser repensados urgentemente!

Por ter tido todas essas experiências e por estar encarando tudo isso com outros olhos, eu fiz e continuarei fazendo esses posts como forma de motivar todas vocês, com o mesmo problema que eu, a encarar a doença e aceitar o que precisa ser mudado aí dentro de você!

Preste mais atenção em você agora depois dessa leitura, e repense, o que pode estar alimentando a sua endometriose?

 

 

 

80 DIAS com o DIENOGESTE

80 dias com o Dienogeste
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Passadas as oscilações hormonais normais que meu corpo teria com a troca de hormônio para a continuidade do tratamento da endometriose, parece que meu organismo já entrou em equilíbrio novamente, ou posso dizer que está “quase equilibrado”!
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Voltei para a acupuntura e é nítido como apenas uma sessão já me trouxe uma melhora muito importante no que vinha sentindo durante o recesso de final de ano: já na sessão consigo perceber como me reequilibro energeticamente e como essa adaptação se prolonga até a próxima sessão.
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O medicamento “parou” de me dar aquelas dores abdominais e alterações intestinais e gástricas; a única coisa que ainda estou tendo é uma sensação de cólica (porém fraca) alguns dias, como se fosse a cólica menstrual.
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Ainda estou naquele período de 3 meses que os médicos chamam de adaptação com o hormônio, então, ficamos sujeitas a algumas dores, incômodos e também escapes. Porém, nada disso eu sentia com a gestrinona (minha queridinha), porém perversa em outras circunstâncias.
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Um ponto bem positivo foi que minhas espinhas melhoraram muito, mas minha pele ainda continua oleosa, mesmo comendo super certo e hidratando muito.
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Ganhei um pouco de gordura acumulada, as celulites aumentaram e os vasinhos na perna também… mesmo treinando, mesmo correndo, mesmo fazendo tudo certinho.
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Continuo com os florais, com o floral quântico para o ovário e com a misturinha da babosa!
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E agora, só o próximo exame para me dizer como está tudo lá dentro. Torçam por mim! 🙏
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Em breve, atualizo vocês sobre meu tratamento!
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PS: agradecimentos especiais às pessoas que vem me procurando para saber mais sobre o tratamento, as que estão gostando do conteúdo, as que estão participando da minha lista de e-mails, e as que estão torcendo por mim! Namastê! 🙏

09/12/2018…

Acordei antes do que imaginava: era um domingo, a pretensão era dormir até a hora do almoço, porém uma dor muito forte no baixo ventre me fez despertar…

Despertei, virei para um lado, virei para o outro, a dor só piorava; sentei na cama, sem condições de ficar naquela posição. O jeito foi levantar. Impossível colocar o pé esquerdo no chão de tanta dor, mas fui devagarinho ao banheiro e fui tentando “soltar” a musculatura que estava rígida por causa da dor. As ânsias apareceram e acabei vomitando de tanta dor…

Após ser medicada, as dores foram melhorando, sutilmente.

Comecei a pensar porque aquilo estava acontecendo: como a dor era localizada do lado esquerdo irradiando para todo o ventre, só poderia ser intestino e / ou ovário esquerdo.

Minha semana depois dessa crise foi toda dolorosa: tinha dores e incômodos todos os dias, até para sentar, e como não sabia o que fazer e onde recorrer, a primeira decisão que tomei foi conversar com minha farmacêutica de confiança.  Juntas, resolvemos fazer um mix de probióticos, para ovário e intestino.

Pois bem, durante as semanas que se passaram aqueles incômodos no baixo ventre foram melhorando, mas eles ainda apareciam e se intercalavam durante os dias.

Final de ano chegou, fiquei bem, quase sem incômodos, não tive mais nenhuma crise, e no inicio de 2019 quando fui ao osteopata, ele sugeriu procurar um ginecologista, e então, tive um diagnóstico “supostamente certo” de endometriose no ovário esquerdo, ou seja, um endometrioma.

Hoje faz um ano, desse episódio que marcou minha vida, e claro que ele viraria um post, pois foi depois da endometriose que mudei muita coisa em minha vida:

– valorizei mais minha vida, o momento presente, as pequenas coisas e os momentos com as pessoas,

– busquei trabalhar menos e “aproveitar mais” o que eu pudesse aproveitar,

– parei de pensar tanto no futuro e controlei mais minha ansiedade,

– me desprendi de alguns traumas do passado que ainda atrapalhavam meu presente,

– mudei minha alimentação, e descobri intolerâncias alimentares que não sabia,

– procurei profissionais mais capacitados para cuidar de mim,

– estudei um pouco mais sobre medicina tradicional chinesa, o que mudou a minha visão sobre como prescrever uma dieta para meus pacientes,

– e principalmente, me tornei uma pessoa mais grata por todos os aprendizados desse ano, aprendi a estar mais conectada comigo mesma, com meus objetivos e mais aberta aos milagres que temos em nossas vidas!

Portanto, esse post é para você lembrar quando  você tiver uma doença na sua vida ou alguma situação adversa (porque uma hora ou outra, algo vai aparecer) que você precisa estar atento ao que essa doença ou situação está querendo te dizer, e mudar o que precisa ser mudado.

Aceitar, para mudar!

As respostas virão, assim como a cura do corpo e da mente! Acredite!