A Endometriose representa uma afecção ginecológica em que o tecido que reveste o útero, o endométrio, cresce anormalmente para fora do órgão, ocasionando dores, e em alguns casos, infertilidade.
É uma doença autoimune, portanto, tem um eixo emocional envolvido, requer um cuidado alimentar, intestinal, terapêutico, comportamental e hormonal.
Minha experiência clínica (como Nutricionista e como paciente) mostra que o tratamento deve ser multidisciplinar, com mudanças nos hábitos de vida, comportamentais e psicológicos, e alimentares.
Toda mulher com endometriose deve observar seu intestino e usar estratégias para melhorar seu microbioma. Pode ser que essa mulher tenha um intestino preso, ou oscilante, ou tenha dores ao evacuar, ou viva com cólicas intestinais.
Nessas situações, probióticos e prebióticos, inulina e chlorella são muito importantes e promovem grandes resultados na manutenção do pH intestinal.
Vemos um grande benefício na redução ou retirada de açúcares, de carboidratos simples, de lácteos e de glúten, tanto para a questão do microbioma, quanto para o emocional dessa paciente.
Estratégias anti-inflamatórias são extremamente necessárias para evitar ou reduzir as dores: chás específicos como o uxi amarelo; chás calmantes, para manejo do estresse e alterações de sono; e os shots beneficiam a disposição dessa mulher e melhoram sua saúde intestinal e digestiva.
Cuidar do terreno biológico da endometriose é importante, pois é onde a doença se manifesta. Segundo a terapêutica floral, usamos os indutores frequenciais florais para “consertar” esse terreno, sem efeitos colaterais, e a longo prazo.
A resistência a insulina, a síndrome do pânico ou transtorno de ansiedade generalizada, a esteatose hepática, a insônia e alterações no padrão de comportamento alimentar, com tendência a compulsão alimentar são típicas do terreno biológico da mulher com endometriose.
Portanto, minhas queridas, não foquem apenas no tratamento hormonal como única possibilidade de controle da endometriose: está mais do que comprovado que esse controle deve passar pela terapêutica nutricional também!