COVID-19 E A QUESTÃO GENÉTICA
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Semana passada, participei como ouvinte, de uma live de uma colega Nutricionista, renomada na área da genética, a Annete Marum, sobre a relação do COVID-19 e a propensão genética de pegar esse vírus.
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Essa questão sobre uma possível afinidade genética e o corona, foi levantada em virtude das mortes começarem a aparecer em outras pessoas que estavam fora do grupo de risco inicial, os idosos.
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O que será que as pessoas fora do grupo de risco inicial, poderiam ter que favorecesse essa sensibilidade ao vírus?
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Entre tantas teorias, surgiram estudos sobre a questão genética, e foi descoberto que aqueles que apresentam genes relacionados à expressão da hipertensão arterial e, consequentemente maiores chances de eventos cardiovasculares, como o gene ACE, tem sim mais propensão genética a atrair o COVID-19, como um mecanismo de maior afinidade ao vírus.
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Outra coisa que também já sabemos é que a obesidade, por ser uma doença inflamatória sistêmica, e suas doenças correlatas (como diabetes, hipertensão, esteatose hepática) torna o corpo muito mais vulnerável e suscetível ao vírus, quadro que chamamos na área clínica de síndrome metabólica.
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E, infelizmente, nesses últimos meses, no nosso país, temos visto um aumento absurdo no número de crises de ansiedade, pânico e depressão, estados emocionais que alteram o apetite e a fome. Somado ao medo, tensão e excesso de ansiedade, o isolamento fez muitos comerem demais, favoreceu um aumento no peso de muita gente, aumentando os riscos para a saúde de grande parte dos brasileiros. Digamos que houve um descuido com a questão nutricional, o que pode ser problemático para nosso futuro e da saúde pública do país.
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Médicos que trabalham na linha de frente em hospitais conceituados, como o Dr Paulo Ribeiro, intensivista do Sírio Libanês, tem nos alertado que a maioria dos quadros que evoluem de forma negativa são indivíduos com excesso de peso ou obesidade, com hipertensão arterial e ou doenças correlatas provenientes do excesso de peso.
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Também já se sabe e estamos divulgando a importância, nesse momento de crise e de coronavírus, de uma perda de peso entre 5 a 10% entre pacientes obesos e sobrepeso mais graves, com o intuito de se melhorar a saúde de modo geral do indivíduo, diminuir a questão inflamatória e reduzir a chance de contrair o vírus, além de estimular um prognóstico melhor, caso fique o indivíduo evolua com o corona.
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Nós da área da saúde, fazemos um alerta, para que todos, dentro do seu possível e da forma que puderem, retomem sua saúde, iniciando pela busca de uma alimentação saudável!
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Vamos nos cuidar ou voltar a nos cuidar para que tudo evolua da melhor forma, para nós mesmos e para nosso país!
Saúde a todos! 🍉